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Santuário Cristo Redentor assina acordo para iniciar processo de certificação climática do monumento

Iniciativa foi feita no contexto da preparação para a COP30, que será sediada no Brasil. Cristo Redentor e a Baía de Guanabara ao fundo Divulgação O Sant...

Santuário Cristo Redentor assina acordo para iniciar processo de
certificação climática do monumento
Santuário Cristo Redentor assina acordo para iniciar processo de certificação climática do monumento (Foto: Reprodução)

Iniciativa foi feita no contexto da preparação para a COP30, que será sediada no Brasil. Cristo Redentor e a Baía de Guanabara ao fundo Divulgação O Santuário Cristo Redentor assinou um acordo de colaboração com a Rio Book e a Green Initiative para iniciar o processo de certificação climática do monumento. Patrimônio Mundial da UNESCO, o Cristo é gerido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Segundo envolvidos com o acordo, por meio dessa colaboração, o Cristo Redentor passará por um processo abrangente de certificação climática com foco na avaliação e mitigação da sua pegada de carbono, integrando a ação climática ao seu modelo de gestão. O processo de certificação, que terá base em padrões internacionais e na metodologia da Green Initiative, incluirá: a medição e análise completas do balanço de emissões de gases de efeito estufa associadas às operações e atividades do local Identificação e reforço de esforços de mitigação já existentes Exploração de novas oportunidades para captura de carbono e eficiência de recursos Desenvolvimento de um Plano de Ação Climática para o período de 2025 a 2030, com diretrizes para investimentos estratégicos, melhorias operacionais e iniciativas de longo prazo nas esferas social, cultural e climática. A iniciativa é inspirada pelos avanços de Machu Picchu, no Peru e está alinhada aos esforços da ONU Turismo para promover as melhores práticas de turismo. “O Cristo Redentor, símbolo universal de acolhimento e inclusão, caminha para o seu centenário em 2031, consolidando-se como destino turístico, cultural e religioso do Brasil, que alcançou este nível de comprometimento com a sustentabilidade climática na gestão de suas atividades. Nosso planejamento estratégico e nossa governança buscam integrar as melhores práticas ambientais, com o objetivo de posicionar nosso monumento como um agente comunicador da urgente necessidade de cuidado holístico com a nossa Casa Comum” diz o Padre Omar, reitor do Santuário Cristo Redentor. “Nossa visão para um setor de turismo próspero, alinhado aos grandes desafios que a humanidade precisa superar, é clara: o desenvolvimento do turismo e a descarbonização podem — e devem — caminhar juntos. Por meio desta iniciativa, aproveitando o poderoso simbolismo do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, buscamos levar essa mensagem não apenas a outros destinos da região, mas ao mundo inteiro", diz Gustavo Santos, Diretor da ONU Turismo para as Américas. O acordo foi assinado no último dia 24 em Belém do Pará. Também foi assinado um Protocolo de Intenções com o Governo do Estado do Pará para avançar conjuntamente nas agendas de clima e sustentabilidade rumo à COP30. O Santuário já tem uma agenda de sustentabilidade ambiental, em conjunto com o Instituto Redemptor e a Obra Social Leste Um, que formam o Consórcio Cristo Sustentável e afirma que vem incorporando progressivamente as melhores práticas de governança ambiental e social. Com esse novo processo, o Santuário Cristo Redentor vai alinhar seus esforços à Declaração de Glasgow sobre Ação Climática no Turismo. Lançada na COP26 em 2021, a Declaração de Glasgow foi endossada por mais de 700 organizações no mundo todo e conclama os agentes do setor de turismo a reduzirem suas emissões pela metade até 2030 e a alcançarem emissões líquidas zero até 2050. Ela propõe cinco caminhos de ação: medir, descarbonizar, regenerar, colaborar e financiar. Ao aderir a esses princípios por meio da certificação, o Cristo Redentor pretende fortalecer ainda mais sua estrutura de governança e se tornará um modelo para outros Patrimônios Mundiais da UNESCO, demonstrando como o turismo, a preservação do patrimônio cultural e a ação climática podem ser pilares mutuamente fortalecedores do desenvolvimento sustentável. A iniciativa surge em um momento crucial, com o Brasil se preparando para sediar a COP30 de 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém do Pará — a primeira vez que uma Conferência da ONU sobre o Clima será realizada na região amazônica, um ecossistema de importância global para a stabilidade climática. LEIA TAMBÉM Revitalização no Corcovado para melhorar a acessibilidade do local custará R$ 75 milhões Cristo Redentor reabre com mudanças